domingo, 2 de junho de 2013

Foi-se o tempo em que bolsa, era apenas um adorado acessório feminino...







Foi-se o tempo em que bolsa, era apenas um adorado acessório feminino.


De tempos pra cá, virou objeto marqueteiro, eleitoreiro e cabide de parasitas espertalhões, que vivem nas entranhas desta terra abençoada por Deus e depenada pelos usuários das bolsas.
 Seguindo a linha da coleção de bolsas lançadas pelos estilistas governamentais, Bolsa Familia, Bolsa Crack, Bolsa Gás, Bolsa Cultura, ficamos no aguardo da Bolsa Salve-se quem Puder. Desde o primeiro lançamento, é público e notório os desvios feitos nos programas sociais do governo. Essa maneira totalmente errada, de “dar” o que comer, ao invés de ensinar como conseguir o que comer, tornam o povo dependente.
 Ao invés de usar do artifício de conquistar os menos favorecidos com esta verdadeira fábrica de bolsas, porque não é investido mais em educação e em cursos profissionalizantes, preparando os jovens e a mão de obra ociosa, que sobrevive as custas destes programas sociais. Sobram vagas nas empresas e nos setores de serviços, basta o sujeito ter um pouco de boa vontade e incentivo  na hora de profissionalizar-se.  
Antes, muito antes do lançamento destas bolsas, muito antes do lançamento do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) tínhamos jovens com sede de aprender uma profissão, com sede de empreendedorismo, sede  de formação acadêmica para obter melhores salários e qualidade de vida. 
Jovens que antes podiam trabalhar, agora são obrigados a ficarem na ociosidade. Leis estranhas, que permitem que um jovem de 16 anos, tenha discernimento para escolher seu presidente e seus representantes no senado, mas não permite que o mesmo jovem, possa trabalhar ou seja responsabilizado criminalmente. 
 Visão errônea, de quem ditou tais leis, que pune os pais que tentam educar seus filhos, educar através do trabalho e através do assumir responsabilidades. Gerações passadas, criadas na base do pulso firme, na época da varinha, não a varinha mágica que transforma bolsas em votos, mas a varinha que impunha respeito, a varinha dos pais, haja dito que: a criança que levava umas varadas dos pais, no futuro, jamais apanharia da polícia.
 Não estamos defendendo a violência, estamos defendendo a volta do bom senso, a volta da autoridade dos pais sobre os filhos. Sabemos de casos de extrema miséria que assola algumas regiões do país. Sabemos das mazelas escondidas nas sombras da caatinga. Mas sabemos também, que não é “dando de bandeja” que o povo alcançará a bonança. 
Não é através de bolsas que vamos curar a pobreza de espírito e de dignidade de um povo, não é através de bolsas, que vamos diminuir o consumo de drogas, tampouco não será através de bolsas, que teremos êxito sobre o fim da miséria, mas sim através de muito trabalho, suor e vontade.

Marlise Julião

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