Todo dia é dia da Mulher Guerreira <3 span="">3>
Era uma vez um mundo onde as mulheres sempre se sentiam inferiores aos homens, e então elas lutaram...
Lutou Madre Teresa de Calcutá, com sua doçura, com sua dignidade, com sua majestosa vontade de cuidar dos mais humildes.
Lutou Zilda Arns, pelos fracos e oprimidos, lutou para devolver a vontade de viver , aos que mais necessitavam.
Lutou Maria Bonita, que ao lado de Lampião, revolucionou o cerrado...
Lutou Joana D´arc, contra exércitos inteiros, usando apenas sua espada e suas visões divinas.
Lutou Anita Garibaldi, lutou por amor, com seu amor, lutou por seus ideais.
Lutou princesa Isabel, contra escravagistas a favor da liberdade.
Lutou Lady Daiana contra a opressão majestosa da sociedade britânica .
Lutou Leila Diniz, pelo direito a liberdade de expressão.
Lutaram as Marias e Clarices, todos os dias, madrugando para pegar ônibus e enfrentar quase dez horas de jornada de trabalho.
Lutam as enfermeiras, as garis, as donas de casa, as médicas, as faxineiras, as domésticas, as pedreiras, as professoras, as empresarias, as motoristas de ônibus, as costureiras, as advogadas, as mães ...
Lutaram por um mundo de igualdades, onde elas não precisariam ser submissas, lutaram para terem voz, lutaram para serem ouvidas, lutaram por equiparação salarial, lutaram pelo direito de mandar no próprio corpo, lutaram pelo direito de serem chefes de família, sem uma presença masculina, lutaram pelo direito de poder escolher uma profissão, onde antes somente homens ousavam pisar...
Todas juntas, lutaram pelo fim da violência contra a mulher, lutaram pelo direito de dizer não, sem levar uma surra por isso.
Lutaram pelo direito ao voto, lutaram pelo direito a se candidatar a cargos dominados pelos barbudos, lutaram pelo direito de assumir seus relacionamentos alternativos, lutaram pelo direito a presença onde antes era simplesmente inadmissível .
Algumas se tornaram símbolos desta luta.
Algumas se tornaram até presidentes.
Muitas se desvirtuaram, se perderam no caminho...
Algumas entenderam errado o sentido da palavra liberdade, e acabaram virando reféns.
Reféns da ignorância , reféns da vulgarização dos corpos, reféns do toma-la-da-cá, reféns da vaidade, reféns da sexualidade exacerbada...
Perdemos todas nós mulheres, que levamos anos e anos, pra conquistar alguns direitos, que levamos anos e anos para podermos andar de cabeça erguida e dizer, eiiii, nós estamos aqui, somos capazes, somos seres humanos, temos os mesmos direitos, não estamos aqui apenas para procriar, satisfazer os desejos masculinos, esfolar a barriga no fogão.
Temos capacidade, temos a força de constituir família, temos a força de gerar vidas, temos a força, de continuar levantando a cada rasteira da vida ...
Temos força até para superar o preconceito...
A cobrança que paira sobre mães e esposas é muito grande, sem falar que , quando se vê obrigada a trabalhar fora para ajudar seus companheiros no orçamento, ficam divididas entre o papel de mãe, e o de trabalhadora.
E como fica o lado feminino da mulher, que tem que estar sempre linda ,cheirosa, bem humorada, com disposição e arrumada para seu amor?
O lado afetivo sempre é o mais afetado, nem todos os companheiros são compreensivos e nem todos aceitam dividir tarefas, tanto assumindo um compromisso maior na educação dos filhos , quanto tentando entender o quão difícil é a jornada dupla, ou até tripla, da mulher…
A princesa cresceu, e no lugar de sapatinhos de cristal ela usa sapatos de segurança...
Lutou Madre Teresa de Calcutá, com sua doçura, com sua dignidade, com sua majestosa vontade de cuidar dos mais humildes.
Lutou Zilda Arns, pelos fracos e oprimidos, lutou para devolver a vontade de viver , aos que mais necessitavam.
Lutou Maria Bonita, que ao lado de Lampião, revolucionou o cerrado...
Lutou Joana D´arc, contra exércitos inteiros, usando apenas sua espada e suas visões divinas.
Lutou Anita Garibaldi, lutou por amor, com seu amor, lutou por seus ideais.
Lutou princesa Isabel, contra escravagistas a favor da liberdade.
Lutou Lady Daiana contra a opressão majestosa da sociedade britânica .
Lutou Leila Diniz, pelo direito a liberdade de expressão.
Lutaram as Marias e Clarices, todos os dias, madrugando para pegar ônibus e enfrentar quase dez horas de jornada de trabalho.
Lutam as enfermeiras, as garis, as donas de casa, as médicas, as faxineiras, as domésticas, as pedreiras, as professoras, as empresarias, as motoristas de ônibus, as costureiras, as advogadas, as mães ...
Lutaram por um mundo de igualdades, onde elas não precisariam ser submissas, lutaram para terem voz, lutaram para serem ouvidas, lutaram por equiparação salarial, lutaram pelo direito de mandar no próprio corpo, lutaram pelo direito de serem chefes de família, sem uma presença masculina, lutaram pelo direito de poder escolher uma profissão, onde antes somente homens ousavam pisar...
Todas juntas, lutaram pelo fim da violência contra a mulher, lutaram pelo direito de dizer não, sem levar uma surra por isso.
Lutaram pelo direito ao voto, lutaram pelo direito a se candidatar a cargos dominados pelos barbudos, lutaram pelo direito de assumir seus relacionamentos alternativos, lutaram pelo direito a presença onde antes era simplesmente inadmissível .
Algumas se tornaram símbolos desta luta.
Algumas se tornaram até presidentes.
Muitas se desvirtuaram, se perderam no caminho...
Algumas entenderam errado o sentido da palavra liberdade, e acabaram virando reféns.
Reféns da ignorância , reféns da vulgarização dos corpos, reféns do toma-la-da-cá, reféns da vaidade, reféns da sexualidade exacerbada...
Perdemos todas nós mulheres, que levamos anos e anos, pra conquistar alguns direitos, que levamos anos e anos para podermos andar de cabeça erguida e dizer, eiiii, nós estamos aqui, somos capazes, somos seres humanos, temos os mesmos direitos, não estamos aqui apenas para procriar, satisfazer os desejos masculinos, esfolar a barriga no fogão.
Temos capacidade, temos a força de constituir família, temos a força de gerar vidas, temos a força, de continuar levantando a cada rasteira da vida ...
Temos força até para superar o preconceito...
A cobrança que paira sobre mães e esposas é muito grande, sem falar que , quando se vê obrigada a trabalhar fora para ajudar seus companheiros no orçamento, ficam divididas entre o papel de mãe, e o de trabalhadora.
E como fica o lado feminino da mulher, que tem que estar sempre linda ,cheirosa, bem humorada, com disposição e arrumada para seu amor?
O lado afetivo sempre é o mais afetado, nem todos os companheiros são compreensivos e nem todos aceitam dividir tarefas, tanto assumindo um compromisso maior na educação dos filhos , quanto tentando entender o quão difícil é a jornada dupla, ou até tripla, da mulher…
A princesa cresceu, e no lugar de sapatinhos de cristal ela usa sapatos de segurança...
Marlise Julião ®