Dia da avó ...
O que falar da minha?
Minha avó que com sua espingarda à tiracolo, caçava (e abatia, com um tiro só)lagartos e gaviões que vinha roubar ovos e pintinhos novos!
Avó que lidava na terra, plantando milho, soja, verduras, frutas...
Que lavava roupa no rio Moreno, tirava água cristalina do poço pra gente tomar.
Não tinha máquina de lavar roupas, nem liquidificador, nem batedeiras, tampouco microondas.
Mas suas roupas eram limpíssimas, seus bolos maravilhosos, seus pães de milho assados no forno à lenha com sabor inesquecível.
Fazia caramelos, torrava amendoim, assava polenta e fazia frango caipira no fogão à lenha.
Não tinha xampu, nem condicionadores modernos anti frizz, mas seus cabelos eram lindos, repleto de cachinhos sedosos, os quais ela enrolava um à um todas as manhãs.
Seu jardim era lindo, com margaridas, rosas, marias-sem-vergonha, cravos, onze-horas de todas as cores e suspiros crista-de-galo.
Na Páscoa era do seu jardim que tirávamos as "batatinhas" para pintar as casquinhas onde o "coelho" colocava os doces.
No quintal da minha avó, tinha guabiroba, uva, uvaia, pêssego, areticum, laranja, bergamota e tantas outras frutas mais.
No café da tarde, ela nos dava pedaços generosos de queijo e salame(que ela mesmo fazia) e que nunca mais encontrei igual.
Minha avó me levava "pra cidade" na sua charrete, e ela não sabia que esse era o dia mais feliz da minha vida.
Fui uma criança muito doente, com Asma, e outros problemas respiratórios e lembro dela ao lado da minha cama, como se fosse hoje, passando remédios pra eu respirar melhor e pra baixar a febre.
As mãos da minha avó eram macias e quentinhas.
A minha avó era linda.
A minha avó Francisca foi a melhor avó do mundo!
Muitos me chamam de "Velha Francisca", e quando o fazem, não sabem o quanto eu fico feliz em ser comparada à uma das mulheres mais fortes e guerreiras que eu já conheci.
Avó que lidava na terra, plantando milho, soja, verduras, frutas...
Que lavava roupa no rio Moreno, tirava água cristalina do poço pra gente tomar.
Não tinha máquina de lavar roupas, nem liquidificador, nem batedeiras, tampouco microondas.
Mas suas roupas eram limpíssimas, seus bolos maravilhosos, seus pães de milho assados no forno à lenha com sabor inesquecível.
Fazia caramelos, torrava amendoim, assava polenta e fazia frango caipira no fogão à lenha.
Não tinha xampu, nem condicionadores modernos anti frizz, mas seus cabelos eram lindos, repleto de cachinhos sedosos, os quais ela enrolava um à um todas as manhãs.
Seu jardim era lindo, com margaridas, rosas, marias-sem-vergonha, cravos, onze-horas de todas as cores e suspiros crista-de-galo.
Na Páscoa era do seu jardim que tirávamos as "batatinhas" para pintar as casquinhas onde o "coelho" colocava os doces.
No quintal da minha avó, tinha guabiroba, uva, uvaia, pêssego, areticum, laranja, bergamota e tantas outras frutas mais.
No café da tarde, ela nos dava pedaços generosos de queijo e salame(que ela mesmo fazia) e que nunca mais encontrei igual.
Minha avó me levava "pra cidade" na sua charrete, e ela não sabia que esse era o dia mais feliz da minha vida.
Fui uma criança muito doente, com Asma, e outros problemas respiratórios e lembro dela ao lado da minha cama, como se fosse hoje, passando remédios pra eu respirar melhor e pra baixar a febre.
As mãos da minha avó eram macias e quentinhas.
A minha avó era linda.
A minha avó Francisca foi a melhor avó do mundo!
Muitos me chamam de "Velha Francisca", e quando o fazem, não sabem o quanto eu fico feliz em ser comparada à uma das mulheres mais fortes e guerreiras que eu já conheci.